Panorama

Referente à tabela de vencimentos, uma análise um pouco mais detalhada mostra que o quadro de pessoal do Pode Judiciário se resumo conforme abaixo:

Pode detrás de cada letra, “7A” por exemplo, existem índices, que quando multiplicado por um determinado valor, projeta o vencimento de toda a carreira dos servidores.
Ocorre que ao traçarmos um gráfico, desde o nível “1A” até o nível “12J”, vamos perceber que quando chegarmos no nível “9A”, há um salto até o início do nível superior, ou seja, um degrau que não ocorre na transição das demais categorias:

Hoje os TJA’s formam o maior grupo, com mais de três mil servidores, motivo pelo qual, qualquer ajuste provoca um impacto financeiro grande.

No entanto, sem corrigir esse degrau, pelo menos em partes, qualquer mudança na carreira geral dos servidores tornam-se injusta, motivo pelo qual priorizamos a quebra do limitar para os TJAs, sem com isso desmerecer as demais categorias.

No momento econômico atual de incertezas, com muitas pendências com os servidores, como atualização da VPNI, atrasados da data-base e pendência com aposentados, nenhuma mudança geral na carreira de todos os servidores prosperaria, motivo pelo qual, entendemos que precisamos hoje priorizar aqueles que tem sido ao longo do tempo a coluna principal do judiciário em termos de recursos humanos.

A ATJ defende para o futuro uma remodelação total, extinguindo-se por completo esse modelo vigente, por um mais moderno, que abrace a longa jornada dos novos servidores, mormente após a reforma da previdência, que obrigará, especialmente os recém chegados, a ficar por muitos anos no serviço público. Porém isso não se consegue no final de uma gestão, considerando que em breve haverá eleições para Presidente do TJSC.

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