As últimas notícias sobre a situação financeira de Santa Catarina, na visão do novo Governador Carlos Moisés, podem estar mostrando uma tendência que promete se alastrar pelo Brasil.
Em recentes reportagens, o governador sinaliza com possíveis atrasos de salários a partir de junho. Nesse conjunto, uma frase nessa fala do governador poderá mostrar uma tendência quando diz: “atraso de salários a partir de junho será tratado com demais poderes”. VEJA AQUI:
Isso serve de alerta porque o Judiciário é um desses outros poderes e, inclusive, na data de ontem (27/02), O STF iniciou o julgamento que abre caminho para que estados possam reduzir os salários de seus servidores, diminuindo a jornada de trabalho. No entanto, a análise da ação ficou apenas na fase de sustentação oral e será concluída numa próxima sessão. VEJA AQUI:
O que cabe aqui é o alerta para que fiquemos vigilantes, pois entendemos que redução de salários não pode ser admitida em nenhuma hipótese, porém, a jornada de trabalho poderá ser interessante, sob o argumento da saúde dos servidores e da economia para o judiciário.
Esse estudo da diminuição da jornada (13h às 19h) já foi feito pela gestão passada do sindicato e entregue ao TJSC em 2016, com olhares favoráveis de vários desembargadores.
O estudo mostrou que das 12h às 13h a produtividade era baixa comparada com os gastos de energia elétrica (computadores, ar-condicionado, etc.) e, por outro lado, a saúde dos servidores com refeições em horários compatíveis com o relógio biológico traria vantagens, favorecendo principalmente as servidoras que tem filhos em idade escolar.
A ATJ está avaliando a possibilidade de conversar com as demais associações e retomar esse projeto.
Estamos atentos a estas tendências para orientar e defender nossos filiados daquilo que não nos interessa.