Presidentes da ATJ, AESC e SINDOJUS, estiveram nesta quinta-feira no Tribunal de Justiça e ALESC.
Diante da tramitação da proposta do novo modelo de Previdência para os servidores, na qual, até o momento, não há nada claro em relação às regras de transição ou formulas para amenizar o efeito nefasto que acarretará aos servidores, caso não sejam apresentadas propostas de alteração, as associações estão se mobilizando e conversando com os deputados para alterar a proposta feita pelo governador Carlos Moisés.
A falta de regras claras de transição poderá fazer com que, por ocasião da publicação da nova Lei, um servidor que falte apenas um dia para se aposentar, precise trabalhar mais quinze anos, por exemplo.
No Regime Geral da Previdência Social, aprovada em novembro passado, existem várias regras de transição. Só para citar um exemplo, nesse regime geral, um trabalhador que pela regra anterior precisava trabalhar menos de dois anos para se aposentar, passa a pagar um pedágio de mais 50% do tempo faltante, ou seja, se faltava um ano, precisa trabalhar um ano e meio.
Precisamos trazer regras semelhantes para nossos servidores, e isso só conseguiremos com muito diálogo e apresentando propostas documentadas e factíveis, para formar o convencimento dos deputados em nosso favor.
É ilusão acreditar que apenas no “grito” a gente consiga alguma coisa, como querem algumas entidades, pois o momento é delicado e certamente, pelo que circula nas mídias em desfavor do funcionalismo público, raramente teremos apoio da população.
Certamente as mobilizações tem o seu valor, mas não substituirá o diálogo que deverá ser feito com cada deputado em separado, independente de ideologias.